Diagnóstico
A ressonância magnética (RMI) é o exame usado por todos os neurologistas e neurocirurgiões para procederem ao estudo, diagnóstico de cavernomas e tratamento de cavernomas, dado que garante e assegura a compreensão da sequência radiológica das lesões.
Por isso, aqueles médicos recorrem sempre a uma ou mais ressonâncias magnéticas como meio-auxiliar de estudo e diagnóstico de cavernomas.
A observação rigorosa dos negativos e o relatório visam a identificação e localização de depósitos de hemossiderina, que, por sua vez, comprova a ocorrência de um sangramento espontâneo, inicialmente não detetado. A hemossiderina é um pigmento microscópico anormal de origem endógena, encontrado no corpo humano e em outros animais.
Trata-se, portanto, de uma malformação, identificada radiologicamente que tem a forma de uma framboesa/amora ou, como alguns médicos preferidos, a forma de uma pipoca.
A evolução de um cavernoma não se resume ao risco de sangramento, porque vários argumentos podem indiciar que se trata de uma lesão vascular evolutiva, porque:
- O volume da lesão pode aumentar ou diminuir, sem que sejam observados sinais clínicos comprovativos;
- O sinal da sua existência pode variar, ou seja, pode ser tanto hiperintenso como hipointenso;
- A reação cerebral pode ser hemorrágica ou edematosa, podendo variar em função do momento evolutivo;
- Podem aparecer novas lesões, no caso de cavernomas familiares depois de um tratamento de radioterapia.
Todos estes sinais são devem ser acompanhados por um médico especialista, pois espelham situações de risco acrescido.